O sucesso das baladas liberais...
Alguns casais nos procuram em dúvida se devem ou não praticar o swing. Isso ocorre com alguma frequência, por desejo de um dos dois. O que observamos é que, às vezes, a pessoa não diferencia a fantasia de fazer sexo com outros e a real possibilidade da prática.
As fantasias quase sempre terminam bem porque ocorrem dentro da nossa cabeça. Talvez por isso sua mulher não tenha percebido nenhum risco para a relação. Vale a pena que vocês dois tentem fazer essa diferenciação: fantasia ou vontade real de transar com outros?
Antes de partirem para a prática, sugiro que busquem sites que mostrem exatamente como funciona a troca de casais e que conversem muito a respeito. Este não é um pedido qualquer. Você corre o risco de se colocar numa situação constrangedora se não estiver pronto para isso.
Pergunte a ela quais os motivos dela querer experimentar a troca de casal, cheque o que ela espera que aconteça lá. Seja específico: pergunte se ela quer viver ter sexo com outro homem ou outra mulher, se ela apenas quer olhar outros casais fazendo sexo. Diga a ela que não se sente preparado e peça que espere. Enquanto isso, busque compreender melhor o mundo do swing e as necessidades de vocês dois.
Os limites do casal são mais importantes que os da casa de swing. Até porque, nessas casas, as regras são bem definidas. Às vezes temos a sensação de que não poderemos dizer “não”, mas não é assim que acontece.
Enquanto respondia à sua pergunta, lembrei de uma fita educativa da coleção "Loving Sex" chamada “Swing – como transformar sua fantasia em realidade”, que pode ser assistida pelos dois e ajudar nessa conversa. Não procurem a atividade antes de ambos estarem seguros de que podem. Swing por definição se faz em casal. Se houver ciúme, culpa, medo ou qualquer sentimento ruim em relação à pratica, não faça. Senão, além de uma experiência sexual ruim, teremos instalado um sério problema de comunicação e confiança no casal.
Seguem outras indicações de leitura para que vocês possam entender melhor a prática:
Amor a três: dos tempos antigos aos dias de hoje. Barbara e Michael Foster, Letha Hadady. (Ed. Record: Rosa dos Tempos)
Swing. Júlio Morgado (Ed. Artipol)
Swing: a Vida Real de uma Praticante da Troca de Casais. Belle (Ed. Matrix)
O mito da monogamia. David Baradish (Ed. Record)
Swing - Diário de Bordo. SW TEAM. (Ed. Portugal)
A Outra Vida de Catherine M.. Catherine Millet(Ed. Agir)
Cama, essa armadilha. Leila Q. (Ed. Arx)
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