Os frequentadores mais assíduos já sabem, os drive-in - tipo de garagem privativa para os que gostam de namorar no carro - estão cada vez mais equipados.
Se antes eram apenas cubículos, fechados com um portão, onde era possível aproveitar os carinhos do namorado somente no aperto dentro do veículo, agora as coisas estão bem diferentes.
Lindomar Marques da Silva, gerente do “Só Love Drive-in”, em Brasília, explica: “Todos as nossas garagens têm lavabo, sofá, televisão e som”. Isso mesmo! Os drive-in estão virando motéis mais acessíveis, com tudo o que um quarto oferece para o conforto do casal apaixonado. Se o carro está desconfortável, é só abrir a porta e aproveitar o sofazinho ou, para os que gostam, a cadeira erótica. Ali, do lado do seu ou do carro dele.
Para os homens apaixonados por carro essa opção de ficar do lado de fora deve ser o máximo: enquanto namora no sofá ou na hidro, pode ficar observando a caranga brilhar. E tudo isso por menos de R$ 20 a hora, com adicionais fracionadas. Um sonho para muitos homens!
No “Só Love”, por exemplo, os casais podem optar até por um box com hidromassagem. Essa garagem mais completa sai um pouco mais cara do que as outras, R$ 39,90 por duas horas e R$ 49,90 pelo período de quatro horas, de segunda a quinta-feira. “Sentimos a necessidade de construir esses espaços mais confortáveis porque as pessoas pediam. Antes, tínhamos apenas a garagem com uma mesinha e as pessoas costumavam usá-la ou reclamavam que o chão de brita machucava os pés”, explica Lindomar.
Para os mais tradicionais, ainda existem os drive-in à moda antiga. O “Netuno Drive-in”, na cidade gaúcha de Caxias do Sul, oferece o espaço privativo, mas sem grandes invenções por um precinho camarada - R$ 10 por hora e R$ 2 por hora adicional.
“As cidades estão ficando cada vez mais perigosas e aqui é um local onde as pessoas podem aproveitar sem se preocupar com nada”, conta Juliana S, que costuma utilizar drive-in.
Na hora de namorar, quem não pode pagar um motel ou está a fim de inovar, procura os drive-in para sair da rotina. Os preços são bastante convidativos e a infinidade de opções acabou atraindo pessoas de todas as idades. Lindomar confirma que muitos casais de mais idade aparecem no drive-in, mas ressalta que o público mais fiel é composto por jovens.
Alinne de Souza, paulistana de 24 anos, conta que vai praticamente toda a semana no drive-in. “Acho que conheço todas as garagens do meu drive-in favorito. Outra coisa legal também é que lá, quando a fome bate, você pode pedir um sanduíche ou um suco”, diz.
Para as que nunca tiveram a coragem de entrar em um drive-in, fica a dica: deixe de lado a vergonha ou o preconceito e aproveite a oportunidade de sair da rotina. Dentro ou fora do carro, o importante é aproveitar.
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