Além de ser diferente e mexer com a fantasia das pessoas, há quem diga que a adrenalina de sair da rotina dá mais prazer.
A terapeuta sexual Carolina Costa Fernandes explica esta preferência pela água na hora de inovar. “Ter uma relação sexual na água é uma fantasia, além de excitar muitos casais por pensarem no proibido, na possibilidade de transar com várias pessoas ao redor sem que elas percebam. Esta sensação de risco pode trazer excitação”, afirma.
Aquilo que deveria trazer ao casal uma sensação de prazer, porém, pode trazer também alguns problemas. A terapeuta alerta que com a diminuição da lubrificação vaginal, por causa do contato com a água, pode haver um incômodo no atrito pênis/vagina. A qualidade da água também deve ser levada em conta, já que mares e piscinas podem estar sujos, o que aumenta a possibilidade de infecções.
De qualquer forma, a maior polêmica quando o assunto é praticar sexo na água ainda é a prevenção. Afinal, é possível utilizar camisinha? “Se prevenir é essencial em qualquer circunstância para evitar doenças e gravidez indesejada. Mas colocar camisinha dentro da água é inviável, já que ela corre o risco de romper em decorrência da água que vai entrar. Se o casal quiser manter relações dentro da água é importante colocar a camisinha antes de entrar na água; ou sair, colocar e entrar novamente”, explica Carolina. Em piscinas e banheiras, também é bom evitar óleos, espumas, cloro e sabonetes líquidos, pois podem ter substâncias que prejudiquem o látex do preservativo.
Antes de decidir explorar novos ambientes na hora do sexo, portanto, não esqueça de procurar um lugar seguro e se certificar de que tudo está dentro das condições adequadas. Assim a experiência não trará problemas posteriores e poderá ser inesquecível!
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